Yara Gonçalez, Ana Maria de Mendonça Coelho, Rosely Antunes Patzina, Marcel Autran Cesar Machado, Marcel Cerqueira Cesar Machado, Henrique Walter Pinotti e Agostinho Bettarello.

Revista Hospital das Clínicas / Faculdade de Medicina de São Paulo

Influência do regime alimentar na evolução tardia da pancreatite aguda. Estudo experimental em ratos

RESUMO: Com a rinalidade de estudar o efeito de regimes dietéticos diversos sobre a recuperação das funções do pâncreas exócrino pós pancratite aguda (PA), dois lotes de ratos submetidos, durante três semanas, a dietas isoprotéicas, diferindo apenas no teor de gordura mormo e hiperlipidica), foram distribuídos em grupos controles e com pancreatite aguda moderada, induzida com taurocolato de sódio a Amostras de sangue para dosagem de amilase sérica e fragmentos de tecido pancreático, para determinação de enzimas triptolíticos, amilase, proenzimas e nucleotideos foram colhidos nos grupos controles e nos com pancreatite após um, quatro, sete e 15 dias da indução da doença. Os resultados foram comparados estatisticamente por ANOVA, entre grupos sob o mesmo regime alimentar e pelo teste “t” de Student, entre grupos correspondentes. sob regimes alimentares diversos (pe 0.05). Os autores verificaram que, nas condições experimentais utilizadas, a pancreatite agravou-se progressivamente até o quarto dia pós-PA, independentemente do regime alimentar prévio. A recuperação funcional do órgão manifestou-se a partir do sétimo dia pelo aumento de RNA e DNA, mas foi incompleta durante o período deste estudo. No decimo quinto dia pós-PA, ocorreu a normalização de parâmetros histológicos e bioquímicos, para os grupos com ambas as dietas. Os autores concluíram que, nas condições experimentais deste estudo, 0 agravamento da doença, traduzido pela capacidade de síntese do pâncreas exócrino, foi progressivo até o quarto dia e independeu do teor de gordura na dieta.

UNITERMOS: Pancreatite aguda. Dietas na pancreatite. Enzimas.